Trecho do Cordel

[...]

E assim o nobre casal

A vida tocou em frente, 

Juntos tiveram onze filhos, 

Três morreram infelizmente.

Celestina e Zé Caboclo

Criaram oito somente.

[...]

João do Pife

Temos vagas para o público em geral nos dias de semana também.
Fazer inscrição no local do evento ou através deste site em Inscrição.

Estudantes acompanhados de um responsável terão direito a café da manhã, almoço e lanche da tarde, além de participar da oficina e do passeio aula cultural.
Começa às 8h nos dias de semana.

Oficina da arte do barro às 13h30
Apresentações artísticas às 16h (logo após a oficina) Ver programação completa.

Escolas Participantes

Os alunos de escolas estaduais e municipais podem fazer inscrição, das oficinas, nas escolas em que são matriculados. Caso o estudante não esteja na relação de escolas abaixo, é possível fazer a inscrição na hora e local do evento.

O aluno e responsável têm direito ao café da manhã, almoço e lanche da tarde. Às 8h30 começa o café da manhã e depois terá um passeio cultural pela Rua Mestre Vitalino. Às 13h30 começa a oficina da arte do barro.

Inscrições gratuitas, limitadas e válidas apenas nos dias de semana.

Escolas Estaduais: Felisberto de Carvalho, Nelson Barbalho, Mario Sette, José Bione, Paulina Monteiro, Santo Amaro, Elisete Lopes, Dom Vital e Irmã Sônia
Escolas Municipais: Álvaro Lins, Teresa Neuma, Kermógenes Dias, Joel Pontes, Luiz Pessoa, Paulina Monteiro, Mestre Vitalino e Cristina Tavares.

Dúvidas: (81) 9990.6223

ATENÇÃO: Para o público em geral, apenas nos finais de semana. Nos dias de semana inscrição apenas no local do evento (se tiver vaga).

Prestigie a arte do barro em Caruaru

Esta é a primeira mostra da arte do barro que incentiva e prestigia essa cultura e tradição milenar. É uma oportunidade única para o público conhecer um pouco mais dos nossos artistas do barro que, de geração em geração, atrai o público de todos do Brasil e do mundo.

Nesta primeira edição, a mostra estará homenageando Zé Caboclo e Dona Celestina. A mostra contará com:

• Exposição;
• Oficinas da arte do barro;
• Declamadores do cordel;
• Violeiros;
• Banda de Pífano;
• Trio pé-de-serra e
• Sanfoneiros.

As oficinas serão apresentadas por artistas-mestre do artesanato do barro. Todos esses artesãos são moradores do Alto do Moura, em Caruaru (PE) lugar com tradição.

Para o público participar das oficinas que serão realizadas nos fins de semana é preciso fazer uma inscrição gratuita neste link ou fazer a inscrição na hora. As vagas são limitadas.

Para os que se inscreveram pelo site, é preciso apresentar um documento com foto e nome completo.

A 1ª Mostra de Artesanato do Barro começa a partir do dia 24 de Janeiro e vai até dia 04 de Fevereiro de 2015.

Para ver a programação completa, clique neste link.

O evento será realizado no Alto do Moura em Caruaru na Rua Mestre Vitalino, nº 519

Para mais informações: (81) 9990-6223

Artesã Socorro Rodrigues

A artesã Socorro Rodrigues nasceu em 14 de abril de 1955, na Comunidade do Alto do Moura, Caruaru- PE, filha do Mestre-Artesão Zé caboclo e da Artesã Dona Celestina.

Socorro iniciou na Arte do Barro, aos seis anos de idade, observando o trabalho dos seus genitores, eles que foram contemporâneos do Mestre Vitalino.

As primeiras peças confeccionadas por Socorro Rodrigues foram os brinquedos, como por exemplo: panelinhas e bonecas. Aos nove anos de idade, esta incrível artesã, começou a desenvolver o seu trabalho seguindo o estilo da Arte figurativa, porém essas peças possuíam um grande diferencial, elas eram em miniaturas, apresentando tamanhos variáveis, medindo entre três até dez centímetros. Com isso esta artesã criou um estilo muito peculiar, retratando com beleza, sensibilidade e perfeição o modo de vida do povo nordestino e suas manifestações artístico-culturais. Socorro criou em miniaturas as seguintes esculturas: Voltando da Roça; Bumba-Meu-Boi; Presépio; Retirantes; também peças que enfatizam as brincadeiras infantis, como também a religiosidade. Esta artesã está sempre criando novos temas, porém a sua ênfase, concretiza-se em retratar, sobretudo, a vida em família, o lar e as figuras femininas na vida doméstica.

Socorro Rodrigues está presente, sempre que possível, em importantes eventos culturais, especialmente, em Feiras de Artesanato, dentre as quais destacam-se:

• 1º Encontro Internacional de Artesanato, Rio de Janeiro-RJ;
• 2ª Expoxente, Brasília-DF;
• Mão de Minas, Belo Horizonte-MG, em 2006;
• FIARTE, Natal-RN, em 2007;
• FEICARTES, Vitória-ES, em 2007;
• Nossas Mãos, São Paulo-SP, em 2007;
• FENNEARTE, Olinda-PE, do ano 2000 até 2013.

As premiações recebidas pela artesã Socorro Rodrigues são as seguintes:

• Prêmio Museu Alfredo Andersen, Salão Nacional de Cerâmica, em 2006, Curitiba-PR;
• A peça intitulada “Pipoqueiro” recebeu o 3º Lugar, no Primeiro Salão de Arte Popular, da Primeira FENNEARTE, no ano 2000, em Olinda-PE.
• A peça intitulada “Pamonhada” ganhou o 1º lugar, no Segundo Salão de Arte Popular, daSegunda FENNEARTE, no ano 2001, em Olinda-PE.
• A peça intitulada “Romaria de Padre Cícero” ficou em 3º Lugar no Sexto Salão de Arte Popular, da Sexta FENNEARTE, no ano 2005, em Olinda-PE.
• 3º Lugar no Primeiro Concurso de Esculturas da 10ª companhia de Engenharia de Combate, General Abreu e Lima, em São Bento do Una-PE.

Artesão Antônio Miguel da Silva

O artesão Antônio Miguel da Silva, artisticamente, conhecido como Senhor Antônio Joca, nasceu no dia 10 de novembro de 1935, na Comunidade do Alto do Moura, Caruaru - PE. Ele é o único sobrinho vivo do Mestre Vitalino. Diferentemente, da tradição de aprender logo na infância as primeiras lições da Arte do Barro, Antônio Joca iniciou nesta profissão apenas após completar os seus vinte anos de idade, logo descobriu o seu talento nato e uma impressionante habilidade criativa. Ele já trabalhou em todo o processo de criação e desenvolvimento desta Arte, como exemplo: com o “torno” através do qual moldava belíssimos potes, pratos, jarras e demais peças utilitárias; já produziu peças decorativas e, posteriormente, passou a trabalhar com as esculturas figurativas, as quais retratam a história sócio-artístico-cultural do povo nordestino. É exatamente, na Arte Figurativa onde seu Antônio Joca depositou com mais empenho e dedicação todo o seu grande talento, foi a sua verdadeira descoberta, onde ele proporcionou a si mesmo, aprimorar a sua técnica e conhecimento. “Nós estamos aprendendo todas as vezes em que estamos trabalhando", diz ele.

Antônio Joca é casado há cinquenta e seis anos, com a senhora Dona Josefa, juntos geraram quatorze filhos, todos foram criados e educados com os recursos oriundos da sua arte e, atualmente, aos setenta e sete anos de idade, ainda trabalha para projetar a posteriore a sua marca na história da Arte do barro do Alto do Moura, considerado pela UNESCO: “O Maior Centro de Artes Figurativas das Américas”.

As obras de Antônio Joca podem ser apreciadas em várias localidades, como, por exemplo, na cidade de Maceió - AL, mais especificamente no local chamado “Gogó da Ema, onde está a sua escultura intitulada "O Pescador”, que apresenta o tamanho de um metro e meio, esta peça além de ornamentar com graciosidade este lugar, também consegue transmitir às pessoas respeito, admiração e encantamento por esta Arte.

Artesã-mestra Marliete Rodrigues

A Mestra artesã Marliete Rodrigues, nasceu no dia 18 de setembro de 1957, na comunidade do Alto do Moura, Caruaru - PE. Ela também iniciou muito cedo na Arte do Barro, por intermédio dos seus genitores: o Mestre Zé Caboclo e a artesã Dona Celestina.

Marliete iniciou na confecção de peças de barro como uma brincadeira infantil, gradativamente, ela foi aprimorando a sua arte, o que era uma brincadeira de criança, tornou-se o seu trabalho favorito, a sua profissão exercida com muito amor, talento, dedicação e de uma incomparável beleza e perfeição. Esta Artesã-Mestra especializou-se em desenvolver escultura de barro em miniatura, tanto para recriar peças que já haviam se tornado célebres através das mãos de outros artesãos, quanto cenas criadas pela a sua própria e rica criatividade. Estas peças apresentam tamanho de dois centímetros e meio, simplesmente, perfeitas em todos os detalhes. Mas também em seu universo criativo, ela confecciona esculturas de diversos tamanhos, retratando as cenas do seu cotidiano, do folclore nordestino e da religiosidade do povo da sua região. Marliete Rodrigues completou cinqüenta anos de trabalho, sendo condecorada com o título de Mestra em Miniatura na Arte do Barro. Ela já participou de várias mostras e exposições em várias cidades do Brasil, a exemplo: Curitiba-PR, São Paulo-SP, Vitória-ES, Rio de Janeiro-RJ, São Luiz-MA e também em cidades no exterior, como por exemplo: Buenos Aires-Argentina, Paris-França, Lisboa-Portugal, onde realizou oficinas para lecionar a arte do barro. Essa Artesã-Mestra apresenta o seu incrível trabalho, todos os anos, em eventos importantes, como exemplo: FENEARTE (Feira Nacional de Artesanato) e Salão das Artes, ambos realizados na cidade de Olinda-PE. Marliete Rodrigues recebeu vários prêmios importantes pelo o seu trabalho artístico. Através da FENEARTE, em 2005, ela ganhou o Prêmio Aclamação, com a sua peça intitulada: “Vovó contando Histórias”; em 2006, mais uma vez, foi condecorada com o Prêmio Aclamação com a obra intitulada; “Noite de Núpcias”; No ano de 2007, ganhou o segundo lugar deste Prêmio, com a sua peça chamada: ”Manoel Eudócio Vendendo na Feira de Caruaru”; em 2008, mais outro Prêmio Aclamação com a sua obra “Foto de Família”; no ano de 2011, recebeu o Prêmio Voto Popular com a obra: “Confissão com Frei Damião”.

O brilhante trabalho desta Artesã-Mestra pode ser apreciado em vários museus, como exemplos, citam-se: Museu do Barro em Caruaru - PE; Museu do Homem do Nordeste em Recife - PE; Museu do Folclore e Museu do Pontal, ambos localizados no Rio de Janeiro - RJ; Laumier Esculpture Park-Missouri na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos da América, dentre outros.

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“Na criação a gente se descobre, como é maravilhoso a gente criar. Cada peça que eu faço é uma emoção especial!
Meu grande desejo é: que a Arte do barro possa se perpetuar por muitas e muitas gerações”.

Marliete Rodrigues